De 10 a 12 de junho, das 19h às 20h30
Inscrições gratuitas.
Carga horária: 4h30
Acessibilidade: A atividade contará com tradução em Libras.
Importante: Questionário de avaliação e certificado serão encaminhados em até duas semanas após a ação mediante preenchimento da lista de presença durante a transmissão ao vivo.
Mais informações: programas@biblion.org.br
Confira a programação completa:
Gêneros literários e a tradução | 10 de junho, das 19h às 20h30
Conversa com pessoas que escrevem e traduzem acerca das diferenças e particularidades da tradução nos diversos gêneros literários.
Com be rgb, Caetano W. Galindo, Jéssica Gubert e Marília Garcia
Mediação: Stephanie Borges
be rgb escreve, traduz, revisa e oferece as oficinas esc/ritos, encarnar-se e textos, tecidos translúcidos. Pesquisou sobre os estudos feministas da tradução e/m queer~cu-ir no doutorado na UFSC. Publicou os livros Querides monstres (Douda Correria, 2021; 7Letras, 2023), A mística do bestiário não binário (Revista Philos, 2023) e Transmigrações (7Letras, 2024). Traduziu só e em parceria textos de literatura e não ficção do inglês, espanhol e catalão. Integrante da Membrana, mora em Curitiba.
Caetano W. Galindo é professor da UFPR. Traduziu mais de sessenta livros. É autor de Sim, eu digo sim: uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce, e de Latim em pó: um passeio pela formação do nosso português. Seu romance Lia foi publicado em 2024, meses depois da estreia de sua peça, Ana Lívia. Em 2025 lançou Na ponta da língua: nosso português da cabeça aos pés, e fez a curadoria da exposição Fala, falar, falares, no Museu da Língua Portuguesa.
Jéssica Gubert é tradutora, revisora e redatora formada em Letras pela USP e especializada em localização de jogos. Ganhou seu primeiro concurso de tradução em 2017, antes de uma breve passagem pelo mercado literário, e trabalha com jogos desde 2019, seja na parte de texto ou ensinando novos títulos ao público. Acredita que os jogos podem contar histórias tão valiosas quanto os livros que sempre amou.
Marília Garcia é poeta e tradutora, autora, entre outros, dos livros 20 poemas para o seu walkman (Cosac Naify, 2007), Um teste de resistores (7letras, 2014) e Expedição: nebulosa (Companhia das letras, 2023). Em 2018, ganhou o Prêmio Oceanos de Literatura pelo livro Câmera lenta (Companhia das letras, 2017). Já traduziu autores como Annie Ernaux, Gaël Faye e Sylvia Plath.
Mediação:
Stephanie Borges é poeta e tradutora. É autora de Talvez precisemos de um nome para isso (Cepe, 2019), que recebeu o IV Prêmio Cepe Nacional de Literatura, e das plaquetes Made of Dream/ Feito um sonho (Ugly Duclinkg Presse, 2023) e Um nome não é uma chave (Janela + Mapalap, 2024). Traduziu obras de Audre Lorde e bell hooks. Foi uma das curadoras da Bienal do Livro do Rio de Janeiro 2023 e responsável pelos painéis literários do pavilhão brasileiro da Feira Internacional do Livro de Bogotá 2024.
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A tradução pelos olhos do mercado | 11 de junho, das 19h às 20h30
Mesa-redonda com profissionais do mercado editorial acerca da importância da tradução de obras estrangeiras e do trabalho interno para levar obras brasileiras para serem traduzidas no exterior.
Com Lara Berruezo, Lucia Riff e Marcelo Lotufo
Mediação: Guilherme Sobota
Lara Berruezo é formada em Produção Editorial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Trabalhou na Reader’s Digest, na Agência Literária LVB&Co.,na Globo Livros e, atualmente, na HarperCollins, como editora de livros infanto-juvenis.
Lucia Riff é agente literária com mais de 40 anos de atuação no mercado editorial. Nascida no Rio de Janeiro, formou-se em Psicologia pela PUC-RJ em 1978, mas foi no mundo dos livros que construiu sua trajetória profissional. Em 1983, ingressou na Editora Nova Fronteira como gerente de direitos autorais, onde consolidou seu conhecimento sobre o setor. Em 1991, fundou, em parceria com a agente literária catalã Carmen Balcells, a Agência Literária BMSR. Com a aposentadoria de Balcells em 2004, criou a Agência Riff, que se tornou uma das principais do Brasil. Seus filhos, Laura e João Paulo Riff, tornaram-se sócios e assumiram a representação de autores estrangeiros, enquanto Lucia passou a dedicar-se integralmente aos escritores brasileiros. A agência representa mais de 150 autores de diferentes gêneros, incluindo nomes consagrados da literatura contemporânea, espólios de grandes escritores do cânone nacional e novos talentos, além de autores de Portugal, Angola e Cuba. Atualmente, a Agência Riff conta com uma equipe de 14 profissionais e mantém parcerias estratégicas com agentes, coagentes e editoras internacionais, ampliando o alcance da literatura brasileira no cenário global e o acesso dos leitores brasileiros à produção literária mundial.
Marcelo Lotufo é professor de literatura brasileira e teoria literária na Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalhou como curador e divulgador cultural e fundou a editora Edições Jabuticaba. Traduziu para o português, entre outros, Adrienne Rich, Rosmarie Waldrop, Carolina Tobar, Cecilia Pavón, John Wau e, junto de Vilma Arêas, Ivy Compton Burnett. Seu livro de contos, Cada um a seu modo, foi finalista do Prêmio Jabuti de 2021.
Mediação:
Guilherme Sobota, jornalista formado pela UFPR, começou a carreira no Jornal Cândido, da Biblioteca Pública do Paraná. Depois de trabalhar com assessoria de imprensa política, mudou-se para São Paulo, onde concluiu o trainee do Estadão, em 2013, e logo em seguida foi contratado. No jornal, foi repórter do Caderno 2 por sete anos, cobrindo mercado editorial e literatura, bem como música, cinema, TV e artes visuais. Em 2021, foi coordenador de comunicação da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e, depois, jornalista freelancer de jornais, revistas e clubes de leitura. Desde 2022, é editor-chefe no PublishNews. Atualmente, também é mestrando em Teoria Literária e Literatura Comparada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).
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Bate-papo com escritores | 12 de junho, das 19h às 20h30
Bate-papo com pessoas escritoras que já tiveram a sua obra traduzida, refletindo sobre a importância de chegar em outros países, além de outros temas que envolvem a escrita literária.
Com Adriana Lisboa, Itamar Vieira Jr. e Lubi Prates
Mediação: Julia Raiz
Adriana Lisboa nasceu no Rio de Janeiro. Publicou, entre outros, os romances Sinfonia em branco (prêmio José Saramago), Azul-corvo (um dos livros do ano do jornal The Independent) e Os grandes carnívoros, livros de poesia como Pequena música (menção honrosa no prêmio Casa de las Américas) e Antes de dar nomes ao mundo, o ensaio Todo o tempo que existe e obras infantojuvenis, como O coração às vezes para de bater (selo Cátedra 10 da Unesco). Seus livros foram traduzidos em mais de vinte países.
Itamar Vieira Jr é doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/Centro de Estudos Afro-Orientais, Universidade Federal da Bahia (2013). Possui graduação (Licenciatura e Bacharelado – 2005) e mestrado em Geografia (2007). É Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), atuando entre os anos de 2006 e 2009 no estado do Maranhão e atualmente no estado da Bahia, onde desenvolve atividades no Serviço de Regularização de Territórios Quilombolas. Tem experiência na área de Ciências Humanas com ênfase em Geografia e Antropologia, atuando principalmente com os seguintes temas: cidade, campo, território, comunidades étnicas, regularização fundiária e Estado. Em sua carreira como escritor destaca-se grandes obras, entre elas Torto Arado (vencedor do Prêmio Leya) e a mais recente Salvar o fogo. Trabalha com palestras em eventos, aulas, colunas jornalísticas.
Lubi Prates é escritora, editora, curadora de Literatura e ativista visual. Tem quatro livros de poesia publicados (coração na boca, 2012; triz, 2016; um corpo negro, 2018; até aqui, 2021). Um corpo negro foi contemplado pelo PROAC com bolsa de criação e publicação de poesia e, além de ter sido finalista do 4° Prêmio Rio de Literatura e do 61º Prêmio Jabuti, também foi traduzido e publicado na Alemanha, Argentina, Colômbia, Croácia, Estados Unidos, França, Portugal e Suíça, com publicação prevista no Chile, Equador, Espanha e México. Até aqui foi finalista do 64º Prêmio Jabuti. Tem diversas publicações em antologias e revistas nacionais e internacionais. Traduziu autoras como Maya Angelou, Audre Lorde, Lucille Clifton, Dionne Brand, bell hooks, entre outras. Co-organizou os festivais literários para visibilidade de poetas, [eu sou poeta] (São Paulo, 2016) e Otro modo de ser (Barcelona, 2018) e o 3º Festival Mário de Andrade (São Paulo, 2023) e também participou de festivais literários prestigiados no Brasil e em outros países da América Latina, Ásia e Europa. Foi jurada do Prêmio Sesc de Literatura, Prêmio Oceanos e Prêmio Jabuti. É sócia-fundadora e editora da Nossa Editora. Atualmente, produz a sua primeira exposição fotográfica individual, “Maternidade negra à luz”. É doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP) e dedica-se às ações que combatem a invisibilidade de mulheres e pessoas negras.
Mediação:
Julia Raiz é escritora, tradutora e agitadora cultural, com prática em ações performativas em literatura. Doutora em estudos literários (UFPR), atualmente, coordena o PMLLLB (Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas) de Curitiba. Publicou os livros Diário: a mulher e o cavalo (1ª ed. 2017, 2ª ed. bilíngue 2023, Telaranha), Metamorfoses do Sr. Ovídio (Arte e Letra, 2022) e Bebê tem fascinação por lâmpadas (Chão da Feira, 2024).